sexta-feira, 23 de julho de 2010

2 é muito, 3 é caos

Nunca fui uma grande fã de novas tecnologias. Aliás eu sou fã, mas como em tudo na minha vida, primeiro não quero saber, digo sempre que não, levanto o sobrolho e estranha-se depois entranha-se, fico fã a 200% e tudo é o máximo e fantabulástico. É basicamente esta minha mania de dizer logo que não, desconfiar de tudo mas depois lançar-me de cabeça e adorar....

Ora, se o telemóvel se inventou para tornar a nossa forma de comunicação mais fácil e nos tornar "acessível a todo o mundo", acho que ficar dependente dele não é bom sinal. Sempre achei que estar constantemente dependente do telemóvel, e ter muitos era uma coisa sinistra.
Mas, como pela boca morre o peixe, não tenho 1 mas 2. O primeiro, porque sim, porque nem pensar em não ter. O 2º, porque foi meramente uma questão de vida ou morte - falar à borlex com as babes da minha vida. Horas e horas e horas, até o telemóvel desligar e lá temos de voltar a ligar.
É verdade, já custa estar sem "eles" é que custa-me mesmo muito. A semana passada - a da lua de mel (!!!), tinha alturas em que a emoção tecnológica do dia era mesmo ligá-los e receber sms das babes a actualizar o estado da nação.

Eis que, esta semana passei a ter o 3º....
Sim, a minha vida profissional tinha de ter uma materialização tecnológica constante e tinha de me manter ligada 24h por dia. Estou oficialmente a trabalhar 24h/dia. 24h/dia ligada ao hospital..... Estou em CONECSOL....

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