segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

arriscar

o que è que nos faz arriscar?
o que é que nos faz acreditar e atirarmo-nos, não de cabeça, mas atirar para a frente?
E quando demoramos eternidades até nos resolvermos a atirar novamente e as coisas não correm bem? Será que vamos conseguir atirar-nos outra vez? Mesmo que só com 1 fio de cabelo, será? Será que temos força para isso?
Será que vamos conseguir resolver tudo novamente?
Seja como for não nos faz nada bem. Só o devíamos fazer se tivéssemos futurómetros. Cada vez mais acho que: mais vale um cobarde vivo do que um herói morto. Assim, não arriscamos, não nos expomos, não ganhamos mas sobretudo não perdemos.
Se tivéssemos a certeza que as coisas pudessem não ter um final feliz mas pelo menos que fossem boas experiencias.... agora sem certezas.... uiiiii dói. Faz mossa, magoa, deixa marcas. E cada vez mais as marcas vão ficando acumuladas, tipo vesícula das mossas, e se ao menos com uma simples colecistectomia fosse resolvido... Mas não. Não há remoção cirúrgica possível. Parece que só tempo..... sempre a história do tempo.
Sim, eu sei, e sei mesmo muito bem que a história do tempo é fundamental.... e que cura tudo. Mas quando accionamos o cronómetro é tãooooo difícil.....
Todas as palavras que nos possam dizer sabem bem no momento, mas tão rapidamente desaparecem. Tão rapidamente deixam de ter efeito terapeutico e também profilático... Custa.
Obrigada pelas palavras que vão chegando ao cérebro. Agora parece que não as consigo ouvir e processar muito bem. Mas obrigada por estarem sempre, sempre mas sempre cá.
HERE I GO AGAIN, não tenho alternativa não é?

Sem comentários:

Enviar um comentário